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Design gráfico em Moçambique na perspectiva do Sérgio Langa

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Com o avanço vertiginoso da tecnologia que influenciam significativamente os meios de comunicação vemos, cada vez mais, diversas práticas da actividade de projectar formas ou estruturas que visam estabelecer uma comunicação visual no campo conhecido como Design Gráfico. Campo esse que continua sendo uma arena de discussão no país, Moçambique. 

Sérgio Langa, de pseudónimo Circle Langa, é Comunicólogo e Artista Plástico. Actua como Professor e Pesquisador de Media e Educação, para além de dirigir o curso de licenciatura em Publicidade e Marketing na Escola Superior de Jornalismo. Em seu ensaio “Design de Comunicação Ontem, Hoje e Amanhã”, que nasce da necessidade em reflectir assuntos relacionados com a evolução e o estado do Design Gráfico em Moçambique, buscou, numa primeira fase, definir o conceito Design tendo a prior esclarecido que esta actividade é por natureza difícil de ser explicada.

Embora essa actividade vem sendo praticada desde os primeiros momentos da independência nacional, na época em que o ensaio do Langa foi ao ar não se discutia sobre design de forma específica e quando era feito estava sempre associada as áreas complementares como a área do Marketing e publicidade. Áreas essas que demandam, por natureza, peças efémeras.

Em Moçambique é inegável a influencia que a propaganda exerceu para a prática do design gráfico, durante a promulgação de cartazes de carácter políticos. Assim como o design editorial, mais especificamente o jornal, como esclarece Langa em seu artigo “Design de Comunicação Ontem, Hoje e Amanhã”.

Adicionalmente, para além de falar do processo da prática e da evolução, Langa colocou alguns pontos que considerava constrangimento da área. Felizmente, desde 2018 até 2023, vários profissionais moçambicanos têm trabalhado bastante para tornar essa área o mais profissional possível, acto este que culmina com pontos citados por Sérgio. 

Um dos primeiros constrangimentos citados por Sérigo Langa é o egoísmo existente entre a classe de Design, tendo argumentado que este comportamento contribui para a desvalorização da área. Por outro lado, esse valor de colaboração entre os designers tem vindo a se tornar mais sólido contribuindo para o crescimento e a troca de conhecimento entre os profissionais e iniciantes. 

Há vários constrangimentos citados, porém, pensamos que a existência de um rosto que representa a classe de design contribuindo para a regulamentação dessa actividade de forma a evitar-se corrupção na área. Sendo desta forma necessário dizer que há evidências de que organizações estão sendo criadas para garantir que casos desse género possam ser evitado, ao mesmo tempo que também haverá um diálogo entre os criativos e instituições governamentais.

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