
Este é um ensaio desafiador e talvez mais delicado sobre a artista moçambicana que não só desafia o ofício da arte, como também propõe soluções interessantes tanto para os artistas como para os amantes de arte.
O acto de descrever uma actividade que por si só se encontra em constante transformação pode revelar, talvez, uma necessidade de captar um “frame” tal como acontece quando se congela um vídeo com vista a obter uma imagem específica sem intenção de explicar o fim do vídeo. Entretanto, é nessa abordagem que daremos a conhecer a jovem talentosa artista plástica moçambicana de nome Maria Chale, ela que é multifacetada que não só capta da realidade factos sociais para representar num formato pictórico e conferindo-lhe uma percepção que nos possibilita, diante das obras, reflectir, entreter, repensar e ou questionarmo-nos sobre o meio a nossa volta, como também cria espaço em que o lazer a arte andam juntas, em sua galeria.
Maria Chale é uma artista que se dedica a tempo inteiro ao ofício das artes plásticas, não obstante a sua formação em arquitetura, através do seu empreendimento que une amantes de artes em forma de Workshop.
Sem a menor pretensão de exceder as suas qualidades, destacar os seus feitos durante os anos se torna relevante para conhecermos o mundo da jovem talentosa. 2018 pode ser considerado o ano em que Maria Chale cria bases para se estabelecer como artista plástica através da participação numa mostra colectiva de artes no 16Neto (Art Bazar), tendo exposto individualmente no ano seguinte, no mesmo espaço a sua colecção Motif. Desde então ela foi se destacando ano após ano no mundo da arte através de exposições e seus workshops.
E esses foram apenas alguns feitos da Maria, até que no início do ano corrente partilhou mais uma conquista da sua jornada através da sua colaboração na obra editorial de Mia Couto, "Veneno de Deus, Remédios do Diabo”, contribuindo, desta forma, com o seu desenho que foi usada para a capa do livro tendo manifestado a sensação de gratidão e satisfação por contribuir e notar uma crescente colaboração entre escritores e artistas locais.
Em 2024, Maria Chale, foi vencedora do prêmio de Artes e Cultura na categoria de Artes Visuais em um concurso anual realizado pela Galeria Kulungwana e à Mozal.
E em Junho do ano corrente, Chale compartilhou em suas redes sociais a notícia que a deixou feilz, tanto quanto os artistas nacionais por ela ter representado Moçambique no Ipanema Graffiti 2025. através das suas habilidades com técnicas à aquarela, Chale propôs desenhos que farão parte da colecção de Chinelos Ipanema que até o momento todos ansiosamente aguardam a chegada no mercado nacional.
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