
O passado sempre foi e sempre será um recurso que vai nortear a criação humana, porém deve se ter em conta que o que funcionou no passado, sem nenhuma ressignificação, dificilmente funcionará hoje de forma efectiva.
É fácil que os criativos se apeguem a determinadas técnicas que, pela repetição, se tornam mestres nelas. Mas quando se trata de inovação é necessário que se estude, se desenvolva e se proponha soluções que reflictam a realidade actual.
A observação e a experimentação são actos que possibilitam um novo olhar para quem pretende compreender determinados fenômenos, bem como para aqueles que pretendem propor novas formas de fazer aquilo que já se sabe, adicionando aquilo que por muitos se desconhece, mas que melhora significativamente a maneira com que pessoas interagem com as coisas.
Quantos se deparam sempre que têm um problema a recorrerem à maneira de resolver um problema com base numa forma de proceder que já se tem como “hábito” quando se trata do seu ofício? Em paralelo a esse fenômeno, quantas vezes em três meses as suas ferramentas de trabalho são actualizadas? É, muita gente.
É comum que em qualquer processo de aprender, desenvolver e aprimorar o que já se sabe as pessoas se sintam presas às suas antigas e dominadas técnicas. Contudo, a estagnação é a inimiga da inovação. Isso não significa que as pessoas devam seguir tendências ou mudar por ser conveniente. A mudança desencadeada pela motivação de casar as técnicas do passado ao problemas actuais originam algo em uma abordagem nova, mesmo que esse algo seja já conhecido pelo público.
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