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A parceria que revive as personagens da 1ª edição da Banda desenhada PALOP

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Num período em que as colaborações e parcerias são factores necessários para o crescimento, a união de criativos de diferentes ramos das artes tornou-se parte do processo. As conexões não apenas enriquecem as expressões artísticas, mas também permitem uma diversidade de conceitos em prol dos mesmos objetivos.

Recentemente, essa sinergia foi evidenciada na parceria entre a Banda Desenhada dos Países de Língua Oficial Portuguesa (BDpalop) e a marca Adecoal, fundada por Alberto Correia, artista plástico e designer de moda. 

Desta colaboração, coube à marca a concepção de 7 T-shirts (camisetas) exclusivas e limitadas que dão vida às personagens da primeira edição do concurso BDpalop, que resultou na banda desenhada moçambicana, intitulada Bonga.

A narrativa da banda desenhada passa-se no ano 2069, em Maputo. A cidade passa por uma onda de crime, em que as vítimas veem a sua vitalidade separada dos seus corpos. Bonga, um jovem curandeiro e engenhoca, vive acusado de ser o sugador de energia por ter olhos de cores diferentes. Ele quer desenvolver as suas capacidades de curandeiro para ajudar as pessoas, mas acredita que Thulani, o seu irmão gémeo, é melhor do que ele em tudo. Ao tentar salvar uma criança, os irmãos chamam a atenção de Mambo Zulu, um poderoso vilão com um passado sinistro.

A Adecoal já vem trabalhando com um design que eleva África e desta vez foi responsável pelo conceito, arte e pintura das camisetas que imortalizam histórias contidas em "Bonga" que, nas palavras de Correia, "são baseadas em super-heróis dos Palop, no caso estes são moçambicanos".

As peças, que são o resultado da parceria, estão disponíveis para venda no Website da BDpalop e na loja Animateka.

Esta realização simboliza a convergência entre moda e a banda desenhada, evidenciando a intersecção e a colaboração entre essas duas formas de expressão criativa.

"Esta missão é uma forma de ir ao mundo através da arte e nós unimo-nos para mostrar isto às pessoas, tanto em Moçambique como nos países Palop", disse Alberto Correia.

Estas acções, além de demonstrar que não existe expressão artística superior, reforçam o compromisso conjunto pela preservação e exaltação das artes e cultura.

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