Mateus Nhamuche, nascido em 1997, é formado em Teatro pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). É membro fundador da Companhia de Artes A Palhota.
Como actor, desde 2016 conta com participações em várias peças teatrais, novelas, publicidades, filmes e séries. Vale mencionar as peças “As trinta mulheres de Muzelene;” homenagem a Ungulane Baka Khosa, Outra “Babalaza das hienas” (encenadas por Lucrécia Paco); “Molhar na chuva com os corvos”, do texto original de Mélio Tinga, escritor moçambicano; e “As vidas do saco plástico”, em que Nhamuche esteve como actor principal.
De actor, surgiram-lhe outras paixões, algumas das quais influenciadas pelas cadeiras do seu curso superior em Teatro.
Para além do Teatro, formou-se também em Light designer (Técnico de luz) na França, oferecida pelo maior festival de dança contemporânea em Moçambique (KINANI), LES RÉCREÂTRALES LES e LE GRAND T (Saison África 2020). Enquanto técnico de luz, operou em vários centros culturais nacionais.
Em 2020, Mateus Nhamuche fundou a Plataforma de oficinas criativas (de teatro, dança, circo, jogos tradicionais e outras actividades infantis) destinada a crianças e adolescentes. A primeira edição na Fortaleza de Maputo e, nos últimos tempos, decorrem no Museu Mafalala.
Com base na sua experiência, Nhamuche descobre a pertinência de encontrar problemas para seguidamente explorá-las e empreender na área, melhorando, desta forma o intelecto dos identificados como público-alvo.
“Ofereço actividades gratuitas às crianças, com uma logística pessoal, e depois disto, há resultados positivos consequentes da acção inicial, isto, por exemplo, quando pessoas externas acompanham as oficinas, gostam e contratam para fazê-las em outros espaços”, explicou durante a conversa com a Design Informa.
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Fixe
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